Hampi é uma pequena cidade localizada no estado de Karnataka, no sul da India, mas que carrega uma história grandiosa. A partir do século XIV, Hampi tornou-se uma importante capital. Na época chamava-se Vijayanagar e, ao longo dos séculos seguintes, tornou-se um dos maiores impérios indianos. Pelo século XVI, era uma metrópole de aproximadamente 500 mil habitantes e um importante centro comercial. No entanto, tudo isso finalizou com um ataque em 1565, quando uma confederação de sultões do Deccan arrasaram com Vijayanagar.
Atualmente, o que resta é um enorme complexo de ruínas e também alguns templos e construções mais conservadas. E hoje existe uma outra batalha: entre os conservacionistas, tentando proteger o patrimônio arquitetônico; e os habitantes locais, que se assentaram aí, em meio às ruínas.
No final da tarde de 28/12/2009 pegamos em Mapusa (Goa) um ônibus rumo à Hampi. Foi uma longa de cansativa viagem: chegamos em Hampi por volta do meio dia de 29/12.
Passamos a primeira noite em “Hampi Bazaar”, o centro do vilarejo. Porém, no dia seguinte preferimos mudar para o outro lado do rio, em Virupapur Gaddi, que é bem menos movimentado e também mais barato. O lugar é bastante rural, rústico, não há energia elétrica durante metade do dia e, para chegar aí, é preciso cruzar o rio de barco. Mas é um lugar muito gostoso e tranquilo para passar uns bons dias de descanso, comendo uma ótima comida e também aproveitando para conhecer os pontos históricos da região. Assim passamos 12 dias em Hampi...
O Templo Virupaksha, que fica dentro de Hampi BazaarAtualmente, o que resta é um enorme complexo de ruínas e também alguns templos e construções mais conservadas. E hoje existe uma outra batalha: entre os conservacionistas, tentando proteger o patrimônio arquitetônico; e os habitantes locais, que se assentaram aí, em meio às ruínas.
No final da tarde de 28/12/2009 pegamos em Mapusa (Goa) um ônibus rumo à Hampi. Foi uma longa de cansativa viagem: chegamos em Hampi por volta do meio dia de 29/12.
Passamos a primeira noite em “Hampi Bazaar”, o centro do vilarejo. Porém, no dia seguinte preferimos mudar para o outro lado do rio, em Virupapur Gaddi, que é bem menos movimentado e também mais barato. O lugar é bastante rural, rústico, não há energia elétrica durante metade do dia e, para chegar aí, é preciso cruzar o rio de barco. Mas é um lugar muito gostoso e tranquilo para passar uns bons dias de descanso, comendo uma ótima comida e também aproveitando para conhecer os pontos históricos da região. Assim passamos 12 dias em Hampi...
Templo Virupaksha
A torre principal do Templo Virupaksha, com aproximadamente 50 metros de altura, construída em 1442.
Vista de dentro do Templo Virupaksha, que é bastante frequentado por religiosos hindus. Nós visitamos a parte de dentro do templo no dia 09/01.
No dia 31/12 caminhamos pelas várias ruínas que estão no Hemakuta Hill, com vista para o Templo Virupaksha, ao fundo, mais abaixo.
Ruínas no Hemakuta Hill, com o Templo Virupaksha ao fundo.
Ruínas no Hemakuta Hill, com o Templo Virupaksha ao fundo.
Ruínas no Hemakuta Hill
A região de Hampi é extremamente rochosa, coberta de blocos de granito. Por isso, é o principal local da India para escalada em boulder (blocos de pedra de tamanho pequeno ou médio).
As rochas de Hampi são bastante frequentadas por escaladores de diversas partes do mundo.
Mulheres lavando roupa no Rio Tungabhadra
Ruína no Rio Tungabhadra
Mulher lavando roupa no rio, em Hampi
Pessoas secando suas roupas ao lado do rio
Lakshmi é o nome desta elefanta que mora no Templo Virupaksha. Todos os dias de manhã cedo ela vai tomar banho no rio. Enquanto ela é lavada, várias pessoas ficam assistindo e dando comida (banana, amendoim, etc.). Após o banho, ela fica no templo, recebendo os visitantes. Quando alguém lhe dá uma moeda, ela pega a moeda com a tromba e dá para seu treinador. E, em seguida, põe a tromba em cima da cabeça da pessoa, abençoando-a.
A elefanta Lakshmi tomando banho no rio
Lakshmi tomando banho no rio
No dia 31/12 caminhamos até o Templo de Krishna, que fica um pouco ao sul de Hampi Bazaar
Detalhe de escultura no Templo de Krishna
Colunas, dentro do Templo de Krishna
No Templo de Krishna
No Templo de Krishna encontramos diversos grupos de estudantes de cidades vizinhas, que estavam fazendo passeios com suas escolas. Eles (tanto os estudantes, quanto os professores) são sempre muito curiosos: Perguntam nosso nome e nosso país e adoram ser fotografados.
As crianças imploravam para ser fotografadas e para que mostrássemos as fotos em seguida.
Crianças no Templo de Krishna
Depois de tirar as fotos, todos queriam apertar nossas mãos
Crianças amontoadas para ver a foto que foi tirada
Crianças no Templo de Krishna
Disputando para ver quem vai ficar mais na frente na foto
hahaha
Uhhh!! Tomando cuidado para não piscar o olho
Tanque de água, próximo ao Templo de Krishna
Mulher buscando água no tanque, próximo ao Templo de Krishna
Vendedora de corantes em pó
Vendedoras de banana na entrada do Templo Virupaksha. Destaque para o macaco ao lado: Pergunte se ele quer banana!
Vendedoras de flores para oferendas e vendedora de banana, na entrada do Templo Virupaksha.
Vendedora de fantoches
Estas duas figuras simpáticas ficam pela cidade pedindo para serem fotografados em troca de moedas
Uma família na porta de casa, em Sanapur (um vilarejo à uns 5km de Hampi, onde há uma represa em que as pessoas costumam ir se banhar).
Um sadhu e uma criança
Mulheres cruzando um bananal
Pimentas secando na porta de uma casa
No dia 02/01 fomos caminhando até Anegundi, outra pequena vila, localizada uns 5km à nordeste de Hampi. Faz parte do mesmo complexo de Hampi, tombado como patrimônio mundial, mas é anterior em termos de habitação humana. Anegundi é referida no texto épico hinduísta Ramayana como Kishkinda, o reino dos deuses macacos.
No caminho, passamos pelo Templo de Hanumam:
No topo deste monte rochoso, chamado Anjanadri Hill, está o Templo de Hanumam.
Este templo bastante simples é dedicado à Hanumam, um deus macaco que era devoto de Rama e que o ajudou na sua missão contra Ravana.
Para chegar no Templo de Hanumam deve-se subir uma longa escadaria por entre as rochas
Subindo até o Templo de Hanumam
Na subida do Anjanadri Hill, olhando para baixo: Pode-se ver a escadaria que serpenteia por entre as pedras.
No alto do Anjanadri Hill
Vista de cima do Anjanadri Hill
Ovelhas, no caminho para Anegundi
Búfalos, no caminho para Anegundi. Ao contrário das vacas, que são sagradas para os hinduístas, os búfalos podem ir pra panela. As vacas aqui não correm risco. Assim, o sonho de todo búfalo na India é, quem sabe, nascer vaca na próxima encarnação...
Vendora ambulante em Anegundi, vendendo umas frutinhas que não sabemos o nome, sentada entre as rodas de uma charrete-templo.
O Templo Achyutaraya, que fica um pouco ao oeste de Hampi Bazaar. Passeamos pelas ruínas desse belo templo nos dias 29/12 e 03/01.
Na trilha que leva até o Templo Achyutaraya
Templo Achyutaraya
Templo Achyutaraya
Colunas no Templo Achyutaraya
Detalhe de escultura no Templo Achyutaraya
No Templo Achyutaraya
Mulher carregando pedras na cabeça, trabalhando numa pequena obra de reforma no Templo Achyutaraya.
Sule Bazaar, que fica ao lado do Templo Achyutaraya, era o antigo centro de comércio da região. Ao fundo, à uns 3km de distância, pode-se ver o Templo de Hanumam no topo do Anjanadri Hill.
Tanque de água no Sule Bazaar
No alto do Matanga Hill, com vista para Hampi e Rio Tungabhadra.
Vista do alto do Matanga Hill
No dia 05/01 fomos conhecer o Templo Vittala, o mais bem conservado de Hampi. Este templo foi construído no século XVI.
Templo Vittala possui pilares muito esculpidos e esbeltos, que quando golpeados produzem notas músicais (pilares musicais). Porém, está proíbido golpear os pilares porque está comprometendo a estrutura do templo.
Charrete ornamentada esculpida em rocha no Templo Vittala.
Templo Vittala
Templo Vittala
Templo Vittala
Mulher varrendo no Templo Vittala, com as tradicionais vassouras indianas.
Dia 05/01 caminhamos até o Royal Centre (Centro Real), que está situado à uns 2km de Hampi Bazaar. A foto acima é do Lótus Mahal, que está dentro da enclausurada Zenana (lugar onde viviam as várias mulheres do rei).
Arcos do Lótus Mahal.
Estábulo dos elefantes, que está dentro da Zenana no Royal Centre.
Em frente ao estábulo dos elefantes.
Vista interna do Underground Virupaksha Temple, que está dentro do Royal Centre.
Foto com as crianças (que estavam fazendo uma visita escolar) no Royal Centre.
Arara no Royal Centre.
Lagarto no Hemakuta Hill.
Besouro no caminho para Anegundi.
No dia 10/01/2010 deixamos Hampi e seguimos viagem rumo à Badami.
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