Dia 4 (09/06):
Deixamos o vilarejo de Kagbeni (2840m) de manhã cedo e demos continuidade à nossa caminhada, subindo rumo à Muktinath. O dia estava lindo. O trajeto segue uma estrada de terra bastante empoeirada. Porém, alguns atalhos bem vindos nos distanciavam por alguns momentos da estrada, permitindo um alívio da poeira. No caminho passamos por dois povoados interessantes: Primeiramente Khingar (3400m) e logo em seguida Jharkot (3500m), onde fizemos uma parada rápida para almoço. Subindo um pouco mais, chegamos em nosso destino, Ranipauwa (3710m), o vilarejo que está logo abaixo dos templos de Muktinath. Em Ranipawa, nos hospedamos no Hotel Nightingale (50 rúpias o quarto para duas pessoas).
De tarde fomos conhecer Muktinath, um complexo de templos que está à uns 15 minutos de caminhada de Ranipauwa. Muktinath é um local sagrado tanto para os hinduístas quanto para os budistas, constituindo o mais importante lugar de peregrinação do himalaia nepalês. Além, de peregrinos nepaleses, muitos indianos também visitam estes templos. Muktinath, o “Senhor da Salvação”, é uma das formas de adoração de Vishnu. Já os budistas, associam a deidade com Chenresig, o bodhisattva tibetano da compaixão. É interessante observar como as duas religiões, o hinduísmo e o budismo, podem conviver lado a lado no Nepal.
O vilarejo de Kagbeni, rodeado por plantações, visto no início da caminhada rumo à Muktinath.Deixamos o vilarejo de Kagbeni (2840m) de manhã cedo e demos continuidade à nossa caminhada, subindo rumo à Muktinath. O dia estava lindo. O trajeto segue uma estrada de terra bastante empoeirada. Porém, alguns atalhos bem vindos nos distanciavam por alguns momentos da estrada, permitindo um alívio da poeira. No caminho passamos por dois povoados interessantes: Primeiramente Khingar (3400m) e logo em seguida Jharkot (3500m), onde fizemos uma parada rápida para almoço. Subindo um pouco mais, chegamos em nosso destino, Ranipauwa (3710m), o vilarejo que está logo abaixo dos templos de Muktinath. Em Ranipawa, nos hospedamos no Hotel Nightingale (50 rúpias o quarto para duas pessoas).
De tarde fomos conhecer Muktinath, um complexo de templos que está à uns 15 minutos de caminhada de Ranipauwa. Muktinath é um local sagrado tanto para os hinduístas quanto para os budistas, constituindo o mais importante lugar de peregrinação do himalaia nepalês. Além, de peregrinos nepaleses, muitos indianos também visitam estes templos. Muktinath, o “Senhor da Salvação”, é uma das formas de adoração de Vishnu. Já os budistas, associam a deidade com Chenresig, o bodhisattva tibetano da compaixão. É interessante observar como as duas religiões, o hinduísmo e o budismo, podem conviver lado a lado no Nepal.
No início da caminhada, com o Nilgiri North (7061m) ao fundo.
A paisagem da região é bastante árida, com exceção de alguns oásis, nos vales e vilarejos.
Plantações de arroz. O impressionante contraste do verde, no meio da paisagem árida.
O vilarejo de Khingar (3400m)
Pessoas trabalhando na plantação de arroz.
Equipamento de tecelagem, usado para fabricar mantas e tapetes de lã.
O vilarejo de Jharkot (3500m). À esquerda, de paredes vermelhas, está a Gompa (monastério budista).
Stupa, no vilarejo de Jharkot (3500m)
Mulher cuidando da plantação
Criança (com gorro típico) no colo da irmã, em Jharkot.
O monastério de Ranipauwa
Detalhe da pintura, no monastério de Ranipauwa
Sadhus saindo pelo portal do complexo de templos de Muktinath.
Templo no centro do complexo de Muktinath. Em volta desde templo estão 108 bicas de água sagrada.
Gompa, dentro do complexo de templos de Muktinath.
Bandeirinhas budistas por todas as partes.
À esquerda pode-se ver o complexo de templos de Muktinath, que é cercado por um muro branco. No centro da foto, está o vilarejo de Ranipauwa (3710m), que serve de abrigo para os peregrinos e turistas que vêm visitar o local. E no fundo está o monte Dhaulagiri (8167m).
Sadhus nepaleses, próximo ao complexo de templos de Muktinath. Paramos para conversar com eles: Este com o cabelo comprido se chama Naga Baba. Ele nos mostrou orgulhoso o seu cabelo e disse que pesava mais de 6kg. Contou que fazia alguns anos que vivia em Muktinath, praticando meditação e morando em uma gruta.
Este sadhu contou que é indiano, de Goa, e que veio caminhando, cruzando toda a India, durante um ano e meio. E agora pretende passar alguns anos em Muktinath.
Monjes budistas, numa procissão, passando por Ranipauwa, indo até os templos de Muktinath.
Peregrinos budistas, numa procissão.
Dia 5 (10/06):
Fizemos uma caminhada pela região para conhecer alguns povoados vizinhos. De Ranipauwa, subimos até um pouco antes do complexo de templos de Muktinath e pegamos uma trilha até o vilarejo de Chhyonkhar. Depois seguimos até Jhong, outro bonito vilarejo. Passando por Jhong, continuamos até o vilarejo de Putak (o último lugarejo onde pode-se chegar sem ter uma permissão de área restrita do Upper Mustang). Após um breve lanche em Putak, passamos novamente por Jhong e, a partir daí, pegamos uma outra trilha para voltar até Ranipauwa, passando pelo vilarejo de Purang. Foi um lindo passeio por povoados incríveis!
De tarde passeamos um pouco por Ranipauwa, onde ficamos por mais uma noite.
O vilarejo de Chhyonkhar (3680m), com o monte Dhaulagiri (8167m) ao fundo.
Chhyonkhar
Passando por rodas de oração
Chhyonkhar
Janela
Senhor com roda de oração, em Chhyonkhar
Chortens, próximo de Chhyonkhar, com o Dhaulagiri (8167m) ao fundo.
No caminho entre Chhyonkhar e Jhong. No centro da foto pode-se ver o vilarejo de Ranipauwa. Ao fundo, está o Tilicho (7134m; à esquerda) e o Nilgiri North (7061m; à direita).
O imponente Dhaulagiri (8167m), a sétima montanha mais alta do mundo. Foi escalado pela primeira vez em 1960, por uma expedição suíça.
O belo povoado de Jhong (3580m), com o monte Dhaulagiri (8167m) ao fundo.
Casa, em Jhong
Jhong
Ruínas, no vilarejo de Jhong, com o Dhaulagiri (8167m) ao fundo.
Crianças, em Jhong
Senhor, em Jhong
Jhong
Jhong
O vilarejo de Putak, o último ponto que pudemos chegar, pois para ir mais além é necessário ter uma permissão de área restrita do Upper Mustang.
Voltamos para Ranipauwa por uma outra trilha.
Plantações
Paisagem no caminho de volta para Ranipauwa, com o Dhaulagiri (8167m) ao fundo.
Mulher na trilha
O vilarejo de Purang, um pouco antes de chegar de volta em Ranipauwa.
Criança carregando um cesto, em Purang.
Joaninha
Flor
Trigo
Para ver as demais postagens sobre esta caminhada, clique nos links abaixo:
Annapurna Circuit (Parte 1)
Annapurna Circuit (Parte 3)
Annapurna Circuit (Parte 4)
Oi Deise!
ResponderExcluirQue bom que gostou do meu blog. Venha sempre!
Que aventura maravilhosa que vcs estão vivendo. Vi com calma os posts sobre a India e agora o Nepal. Admiro muito pessoas como vcs que saem para jornadas ao redor do mundo e jornadas ao interior de si mesmos. Virei seguidora. Tenho muita vontade de conhecer o Nepal e outros lugares da India que ainda não fui.
Tudo de bom pra vcs.
Namastê!
Om Mani Padme Hum!
Fernanda