Dia 8 (13/06):
Deixamos Manang (3540m), dando continuidade à nossa caminhada. Passamos pelo pitoresco vilarejo de Bragha e seguimos, em uma descida suave pelo vale. Foi uma caminhada tranquila, que fizemos bem devagar, curtindo a paisagem. Chegamos no início da tarde no vilarejo de Pisang. E subimos por uns 15 minutos até Upper Pisang (3310m), a parte alta do povoado, onde nos hospedamos no Manang Marsyangdi Guesthouse (quarto para duas pessoas: grátis). De tarde caminhamos um pouco pelo bonito vilarejo.
Chorten, no caminho, pouco abaixo de Manang.Deixamos Manang (3540m), dando continuidade à nossa caminhada. Passamos pelo pitoresco vilarejo de Bragha e seguimos, em uma descida suave pelo vale. Foi uma caminhada tranquila, que fizemos bem devagar, curtindo a paisagem. Chegamos no início da tarde no vilarejo de Pisang. E subimos por uns 15 minutos até Upper Pisang (3310m), a parte alta do povoado, onde nos hospedamos no Manang Marsyangdi Guesthouse (quarto para duas pessoas: grátis). De tarde caminhamos um pouco pelo bonito vilarejo.
Mani Wall e Stupa
Passando por mais alguns chortens
Pedra esculpida e pintada com mantras budistas (“om mani padme hum”), em uma mani wall.
Mulas passando pela trilha, ao lado do rio Marsyangdi Khola. Essa foto foi tirada em frente ao vilarejo de Bragha.
Bragha é um pequeno vilarejo medieval. Nesta foto pode-se ver o monastério, que é um dos maiores da região.
Mulher, em Bragha
Ponte
Mulher
Stupa, durante a caminhada
Cabra
Cavalos
Casas de pedra, no vilarejo de Upper Pisang. Ao fundo, está Pisang. Upper Pisang é a parte mais antiga do povoado, onde encontramos algumas casas medievais.
Upper Pisang
Janela
Rodas de oração, em Upper Pisang
Rodas de oração
Gompa (monastério) em Upper Pisang
Interior da Gompa
Detalhe da pintura no teto
Monje, na Gompa de Upper Pisang. Logo após, eles nos convidaram a tomar um chá.
Dia 9 (14/06):
Saímos de manhã cedo de Upper Pisang (3310m) e continuamos nossa caminhada descendo pelo vale. Passamos logo abaixo da Paungda Danda, uma impressionante parede de rocha desgastada pela ação de um antigo glaciar, e seguimos descendo pelo lindo vale, cercado de outras bonitas paredes de rocha. Aqui a vegetação já é dominada por grandes árvores e o clima é mais úmido. Paramos para almoçar no povoado de Chame (2710m). De tarde caminhamos até pequeno vilarejo de Timang (2630m), onde nos hospedamos no Hotel Royal Garden (100 rúpias o quarto para duas pessoas).
Annapurna II (7937m), visto de Upper Pisang.
Mulheres na lavoura, em Upper Pisang.
Paungda Danda é uma impressionante rampa de rocha, com uns 45 graus de inclinação e mais de 1000m de altura, desgastada pela ação de um antigo glaciar.
Senhor trabalhando
Mani Wall, um pouco antes de chegar em Chame
Flores e borboleta
Ponte suspensa em Chame
Senhora, dona do restaurante onde almoçamos, em Chame.
Menina, no caminho para Timang
Dia 10 (15/06):
Acordamos às 5:00 para ver o maciço do Manaslu, antes do sol nascer. Este foi o objetivo de termos escolhido passar essa noite no vilarejo de Timang, de onde se tem uma linda vista da montanha. Tomamos o café da manhã e saímos relativamente tarde de Timang (2630m), continuando nossa caminhada, descendo pelo vale. No trecho de Karte até Tal cruzamos com muitas obras de construção de uma estrada. O projeto prevê em breve ligar Manang até a cidade de Besi Sahar, onde originalmente (até alguns anos atrás) começava a trilha do Annapurna Circuit. Devido as obras, em dois momentos precisamos ficar um longo tempo esperando eles explodirem dinamites, até que o caminho estivesse livre para passar. Em um dos trechos tivemos que cruzar uma encosta de pedras soltas e caindo, que haviam acabado ser detonatas. Não foi nada agradável ter que caminhar ao lado das obras. A modernidade está chegando nestes vilarejos, que até pouco tempo atrás somente eram alcançados através de caminhada. Os impactos desta obra na natureza e também na cultura local são enormes. Ficamos assustados com as grandes cicatrizes que a obra está deixando.
Chegando em Tal (1700m), paramos para almoçar em um lodge. Depois continuamos a caminhada até o vilarejo de Jagat (1330m), onde decidimos passar a noite. Nos hospedamos no Hotel Paradise (100 rúpias o quarto para duas pessoas).
Da esquerda para a direita: Aparece uma montanha que não conheço o nome (de aproximadamente 6500m); depois está o Manaslu (8156m); então aparece uma outra montanha que também não sei o nome (de aproximadamente 7000m); e por último está o Ngadi Chuli (7879m). Tanto o Manaslu quanto o Ngadi Chuli estão mais para trás que estas duas outras montanhas e, por isso, não aparentam seu real tamanho nesta foto.
O Manaslu (8156m), no lado direito da foto, aparece ao lado de uma montanha de aproximadamente 6500m, que está em primeiro plano, mais à frente, no lado esquerdo. O Manaslu é a oitava montanha mais alta do mundo e foi escalada pela primeira vez em 1956, por uma expedição japonesa. Seu nome vem da palavra ‘manasa’, que, em sânscrito, significa alma. Daí vem a sua mais conhecida tradução: “Montanha do Espírito”.
O Ngadi Chuli (7879m) está no lado direito da foto. Em primeiro plano, mais à frente, no lado esquerdo, está uma montanha de aproximadamente 7000m que não conheço o nome.
Casa de madeira, no pequeno vilarejo de Timang (2630m).
Passando pelo vilarejo de Dharapani, tivemos esta vista do vale que sobe no rumo norte. Para entrar neste vale é necessária uma permissão de área restrita. É aí que inicia o Circuito do Manaslu, um trekking ao redor do maciço do Manaslu. Segundo o guarda-parque que estava na guarita ao lado, esta montanha que aparece ao fundo se chama Mansuri.
Seguimos descendo pelo vale do Marsyangdi Khola, agora no rumo sul. Passamos por algumas bonitas paredes de rocha.
Borboletas
Mula carregando mantimentos para os vilarejos. Quando terminar a construção da estrada, provavelmente elas percam o emprego.
Cruzamos com este homem na trilha, carregando duas galinhas dentro de um saco. As galinhas caiam do saco e ele tinha que parar toda hora para arrumar.
Senhora fumando, em Jagat
Dia 11 (16/06):
Saímos bem cedo de Jagat (às 6:15) para tentar evitar de pegar muito calor na trilha. Seguimos até o vilarejo de Syange pela estrada de terra que estava em obras. Então, felizmente deixamos a estrada, cruzando o rio por uma ponte suspensa, e seguindo por uma trilha, pelo outro lado do rio. Isso tornou a caminhada muito mais agradável. Subimos até o bonito vilarejo de Ghermu e continuamos nossa caminhada, aproveitando a manhã enquanto ainda não fazia tanto calor. Chegamos no povoado de Bhulbule (840m) pouco antes das 13:00, onde cruzamos novamente o rio por uma ponte suspensa para reencontrar a estrada. Decidimos tentar voltar ainda neste dia para Pokhara. Então, pegamos um micro-ônibus para a cidade de Besi Sahar (800m), onde chegamos justo a tempo para, às 14:30, pegar o último micro-ônibus que saía com destino à Pokhara. No final da tarde, chegando em Pokhara, pegamos um ônibus urbano que nos deixou no bairro Lakeside, onde estava o nosso hotel. Foi um longo dia. E agora nós teríamos um bom tempo de merecido descanso.
Cachoeira próxima a Syange, vista durante nossa subida para Ghermu.
Senhor nos demonstrando um equipamento para fazer novelos de lã.
Meninas fazendo ‘samosas’ (um pastél típico da culinária indiana, recheado com batatas e temperado com curry).
Mulher peneirando farinha
Nas trilhas é bastante comum cruzar com crianças que estão indo para a escola. Quando não há escola no vilarejo onde moram, muitas vezes elas têm que caminhar por horas para ir para a aula.
Visual no caminho, com muitas plantações entre os pequenos vilarejos.
Coruja
Besouro
Uma libélula vermelha. Vimos uma azul também, porém essa não conseguimos fotografar.
Flor
Flores
Para ver as demais postagens sobre esta caminhada, clique nos links abaixo:
Annapurna Circuit (Parte 1)
Annapurna Circuit (Parte 2)
Annapurna Circuit (Parte 3)
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