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Happy Painting - Camboja (Cambodia)

Stéphane Delaprée é o criador da Happy Painting, um estilo de pintura que busca retratar o cotidiano da vida no Camboja.

O artista nasceu na França, mas, ainda pequeno, se mudou para Quebec com sua família. Foi muito influenciado pela arte Naif e sua pintura mostra traços de primitivismo. Ele não tem nenhuma formação acadêmica. Stef diz que sente uma ligação entre sua obra e a de Henri Rousseau, que também não recebeu qualquer formação artística formal.

Atualmente Stef mora em Phnom Penh, a capital do Camboja, onde possui diversas galerias. É um artista muito apreciado pela corte do Camboja, e seus clientes são diplomatas, ministros, escritores, atores, celebridades e viajantes de todo o mundo. No Camboja está seu “atelier feliz”, onde ele retrata o dia-a-dia alegre do cambojano, com simplicidade, senso de humor e uma profunda exatidão. Eu não posso imaginar uma maneira melhor para retratar este povo e as cenas do seu cotidiano. A pintura Happy (feliz), é tão feliz como demonstra ser o povo do país.

A maioria das pinturas de Stef são feitas em tinta acrílica ou à óleo sobre tela ou papel. Mas sua galeria também vende artigos diversos, como camisetas, postais, canecas e outros souvenirs. Atualmente ele tem trabalhos com UNICEF, desenvolvendo folhetos, logotipos, caricaturas e ilustrações educativas.


Fomos conhecer suas galerias em Phnom Penh e em Siem Reap. Esta da foto está em Phnom Penh.


A moto lotada e o monge. É muito comum ver cenas como esta no Camboja, onde famílias de 4 ou até 5 integrantes dividem a mesma moto.


Cena do cotidiano: Uma moto carregando porcos. Além dos porcos muitas vezes eles carregam dezenas de galinhas.


Carga pesada na bicicleta


Transporte público lotado


Barbeiro na rua, utilizando a árvore para pendurar o espelho.


Para conhecer mais sobre o trabalho de Stéphane Delaprée, visite o seu site: Happy Painting

Arte no Nepal - Pintura Thangka, Mandalas e Pintura Mithila

O Nepal é um país que teve muita imigração da India e do Tibet. É multicultural, e isso se reflete na riqueza de suas diversas formas de expressões artísticas, como nas artes plásticas, na música, na dança, etc. Gostamos muito do que vimos e resolvemos fazer uma postagem para mostrar um pouco da pintura no Nepal.

A Pintura Thangka

Teve sua origem no Tibete, quando o rei Songtsen Gampo, no século VIII, convidou artistas do Nepal ao Tibete para pintar os murais do templo principal da capital de Lhasa. Logo se tornou muito popular entre os monges da época, que utilizavam seus painéis como ferramenta de ensino, pois as imagens descreviam a história de Buda e eram facilmente transportadas de um monastério à outro. Esta arte até hoje é muito popular no Nepal, onde existem muitos artistas e escolas dessa corrente de pintura.
Para os budistas tibetanos estas pinturas religiosas oferecem uma bela manifestação do divino, sendo visualmente e mentalmente estimulante.
É uma importante manifestação artística religiosa, que os budistas usam para representar seus deuses, mandalas (utilizadas como ferramenta de meditação) e figuras históricas. Cada linha, cada imagem é feita com exatidão e dizem que cada deidade possui medidas geométricas exatas, estudadas nos antigos manuscritos. As cores e as posições das figuras colocadas nas imagens também são cheias de significado.
No dia 04/07 fomos conhecer a Stupa de Bodhnath, próximo à Kathmandu, onde existe uma grande comunidade de tibetanos. Na praça que circunda a Stupa existem várias escolas de Pintura Thangka. Tivemos a oportunidade de conhecer uma escola chamada Boudha Stupa Thanka Centre, onde pudemos aprender um pouquinho mais sobre esta delicada pintura.

Pintura Thangka





Pintura na Escola Boudha Stupa

Alunos da Escola Boudha Stupa Thanka Centre


Mandalas

Esta arte milenar é muito apreciada no budismo tibetano, e até hoje é desenvolvida nos monastérios budistas, onde os monges criam essas imagens acreditando nos beneficios espirituais que são obtidos ao criar, olhar, rezar e meditar nelas.
O objetivo de criar mandalas na cultura budista é trabalhar as Quatro Nobres Verdades. A confecção das mandalas são consideradas parte importante na preparação de iniciadores ao Budismo, de forma a prepará-los para o estudo do significado da iluminação, onde o ponto principal é a mente.
Geralmente as mandalas são feitas de areia, giz ou pintadas. O exercício de construção é uma forma de meditação e contemplação. É um processo bastante lento, com movimentos minuciosos e delicados. Os monges criam enormes mandalas de areia e, depois de dias e dias de trabalho, destroem sua obra, o que simboliza a transição natural de todas as coisas.
Mandala é uma palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo.
Podemos ver estas imagens como um diagrama cósmico que nos recorda a nossa relação com o infinito, que o mundo se extende além dos nossos corpos e mentes.
No Nepal, além dos monges, existem muitos artistas que pintam mandalas. Mas estes não destroem sua arte depois pronta, pois eles sobrevivem desta arte, vendendo suas pinturas. O que também é muito legal, pois assim eles proporcionam às outras pessoas a possibilidade de meditar e contemplar as suas obras.

Mandala Thangka





A Pintura Mithila

Mithila é uma arte popular do Nepal que teve origem na antiga cultura Maithali. A pintura se chama Mithila porque é feita por mulheres mithilas, do estado de Bihar na India e no estado de Terai no Nepal. Geralmente todas mulheres mithilas carregam essa arte como herança de família. Tivemos a oportunidade de conhecer esse bonito trabalho no Nepal e ficamos bastante interessados em conhecer um pouco mais.
As pinturas mithilas foram originalmente realizadas em tributo às deidades, com motivos religiosos nas paredes das cabanas de barro durante festivais, cerimônias religiosas e acontecimentos do ciclo da vida, tais como casamentos, nascimentos, etc. Mas, atualmente, são imagens pintadas em papel reciclado, panos, telas, cerâmicas e retratam o folclore, a vida cotidiana, a vida rural, imagens da fauna, casamentos, etc.
É um trabalho muito alegre e colorido que lembra muito as pinturas do nordeste do Brasil.
Descobrimos que os trabalhos que encontrávamos nas lojas de Pokhara e Kathmandu eram feitos por uma comunidade de mulheres da cidade de Janakpur (cidade localizada quase na divisa com a India). Essa associação se chama Janakpur Handicraft Center e realiza um bonito trabalho de desenvolvimento social com as mulheres da comunidade.

Pintura Mithila


Portas Grafitadas de Barcelona - Parte 2

A grafitação de portas das lojas em Barcelona nos surpreende sempre, por isso resolvemos fazer a postagem "parte 2", com mais fotos:










































































Para ver mais portas grafitadas de Barcelona clique no link abaixo:

Portas Grafitadas de Barcelona - Parte 1

Concerto de Violão em Barcelona

Este é um belo concerto de violão ("guitarra espanhola") em Barcelona. Além da música de altíssima qualidade, o local também é perfeito: A igreja Santa Anna, do século XII, uma das mais antigas da cidade, possui um lindo claustro e também uma ótima acústica. O concerto é totalmente "desplugado" - conta apenas com a boa acústica de dentro da igreja.

Os concertos são executados pelos seguintes músicos:
- Alen Garagic
- Barcelona Dúo de Guitarra (Ksenia Axelroud e Joan Benejam)

Para maiores informações:
Barcelona Concerts


Quico Palomar

Conheci Quico Palomar em uma praça de Barcelona chamada Villa de Madrid, em um dia de correria e trabalho. Ele chegou com sua pastinha nas mãos querendo vender seus desenhos, mas devido a minha pressa não pude olhar. Ele me deu seu cartão com o endereço de seu Myspace.
Chegando em casa entramos em sua página e ficamos realmente encantados com seu desenhos e aquarelas. Descobrimos que além de pintor e desenhista, ele também é músico: canta, toca violão e theremin (um instrumento bastante raro). Fiquei realmente muito triste de não ter dado mais atenção para aquele artista que passou pelo meu caminho.
Em outro dia de sorte, estava passando pela rua Elisabets no centro de Barcelona e ouvi a voz dele. Voltei para conferir e realmente era Quico Palomar. Ele estava dentro de uma loja tirando xerox. Conversamos com mais tempo e atenção nesta oportunidade. Ele estava com um brinquedinho em forma de patinho e quando percebeu meu sotaque brasileiro começou a tocar "Garota de Ipanema", tirando um som inacreditável daquela flautinha de plástico. E felizmente desta vez pude comprar um de seus lindos trabalhos em aquarela.


Confira os trabalhos de Quico Palomar nos links abaixo:

Quico Palomar - On anirem a parar? (vídeo youtube)

Myspace do Quico Palomar



Quico Palomar: um artista catalão muito tradicional nas ruas de Barcelona


Desenhos e aquarelas de Quico Palomar:






Las Ramblas na visão de Quico


John Lenon


Portas Grafitadas - Barcelona

Várias portas de "las tiendas" de Barcelona são grafitadas. E podem ser apreciadas nos domingos, quando as lojas estão fechadas. A seguir estão algumas bem interessantes:















































"Pez", um personagem muito conhecido em Barcelona
Para mais informações sobre Pez olhar: www.lawebdelpez.com















Para ver mais porta grafitadas de Barcelona, clique no link abaixo:

Portas Grafitadas de Barcelona - Parte 2