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Kuta - Bali - Indonésia

No dia 29/08/2010 de manhã deixamos Padang Bai e seguimos de bemo (o transporte público da Indonésia) até Denpasar, a maior cidade de Bali. Lá pretendíamos pegar um ônibus rumo à ilha de Java. Porém, um problema no cartão de crédito nos impediu de sacar o dinheiro necessário para comprar as passagens. Assim, tivemos que desistir de ir para Java. Fomos então para Kuta, que está uns 10km mais ao sul, onde teríamos condições de resolver a questão do cartão.

Kuta é o principal centro turístico de Bali. É uma cidade de praia, localizada no sul da ilha. Devido a proximidade do aeroporto, Kuta está na rota de qualquer turista que chega em Bali. Apesar de não possuir grandes atrativos naturais, a cidade se tornou um grande centro de turismo, por estar localizada em uma posição conveniente de acesso aos demais locais da ilha. Mas realmente não há nada de especial na praia de Kuta (muito pelo contrário, é uma praia urbana e feia).

A primeira vez que estivemos em Kuta foi logo que chegamos em Bali, em 09/08. Nesta ocasião ficamos somente duas noites e, então, já fugimos em busca de algum lugar mais tranquilo.

Agora novamente fomos parar em Kuta, depois de não conseguir ir para Java. Não era nossa vontade ficar tantos dias, mas como tínhamos um vôo no dia 07/09, decidimos não ir muito longe e utilizar Kuta como base para conhecer alguns lugares ao redor. No entanto, as dificuldades de transporte público (não queríamos gastar muito dinheiro com os transportes turísticos) nos prenderam de Kuta durante todos estes dias. As coisas não fluíram como gostaríamos. Mas também não foi de todo mal ficarmos todo esse tempo parados, pois aproveitamos para descansar um pouco e recuperar energias para seguir viagem. Assim, na manhã de 07/09 pegamos um vôo para a Malásia e, então, outro vôo para o Camboja.


Portal de entra na praia de Kuta, no pôr-do-sol. Estes portais são comuns nos templos de Bali. Porém, neste caso, a praia, que é toda murada, também tem seus portais.


A praia de Kuta


Quando olhamos de fora, é difícil saber se trata-se de um templo, uma casa ou um hotel, pois as construções de Bali costumam ser bastante ornamentadas. Nesta foto, é um hotel.


Este nós achamos que é uma casa... Ou quem sabe um templo?


Este sim é um templo!


As casas de estilo balinês são voltadas para dentro de um pátio interno. Geralmente olhando de fora não se vê nada além de muros e telhados ornamentados. Mas é possível matar a curiosidade de conhecer as casas, pois geralmente as casas não possuem portões, então é possível dar uma espiadinha.


Gado-gado (vegetais refogados com tofu, soja e molho de amendoim). Antes de sairmos de Barcelona, pegamos algumas dicas com nossos amigos indonesianos que também viviam por lá. O gado-gado estava na nossa lista de coisas para provar. E no primeiro dia, na primeira refeição pedimos este prato. Adoramos e ele acompanhou nosso cardápio até o final da viagem.


Estávamos passando em frente a um templo e vimos que estava tendo um casamento de dois estrangeiros. Paramos para dar uma olhada. Esta foto mostra duas bailarinas vestidas com roupas típicas.





A ilha de Bali, na Indonésia.


DICAS:
- Nosso restaurante preferido em Kuta é o “Bamboo Corner”, que está na rua Poppies 1. Bom e barato!
- Uma das opções de hotel mais baratas (e de boa relação custo / benefício) em Kuta é o “Komala Indah”, que também está na rua Poppies 1. Os quartos duplos, com banheiro dentro, custam entre 60.000 e 80.000 rupiah (aproximadamente, entre 6,75 e 9 dólares).

Gili Air - Lombok - Indonésia

No dia 26/08/2010 deixamos a pequena cidade de Senaru. Depois de viajar em dois bemos (transporte público indonesiano), uma charrete e, então, um barco, chegamos finalmente na Gili Air.

A Gili Air é uma pequena ilha situada perto da costa noroeste de Lombok, que faz parte de um arquipélago composto também pelas vizinhas Gili Trawangan e Gili Meno. A ilha toda é circundada por praia e um mar de águas azuis. É um lugar bastante tranquilo, ideal para descansar. E isso era tudo o que nós precisávamos depois da caminhada que fizemos pelo vulcão Rinjani.

Passamos três noites acampados na ilha. Montamos as barracas ao lado de um restaurante, que não nos cobrou nada pelo camping, contanto que nós fizéssemos algumas refeições lá.

Barcos ancorados na Gili Air. Vários barcos fazem o trajeto entre a ilha e a cidade de Bangsal, na costa noroeste de Lombok.


A ilha toda é circundada por praia e recifes de coral. Nesta foto, ao fundo, pode-se ver as ilhas vizinhas Gili Meno e Gili Trawangan.


Lombok visto da Gili Air


Barco na Gili Air, com Lombok ao fundo.





Quiosque no restaurante em que nós acampamos ao lado.


Vida boa!


No restaurante, com nossos amigos indonesianos Arta e Zizi.


Nasi Goreng (Arroz frito com vegetais. “Nasi” significa “arroz” e “goreng” significa “frito”).








Pôr-do-sol na Gili Air. Logo em frente está a ilha vizinha, Gili Meno. Ao fundo, à esquerda, pode-se ver o Gunung Agung (3142m), a montanha mais alta de Bali, à cerca de 60km de distância.


O Gunung Agung, em Bali, visto de Gili Air. Ele é um vulcão ativo. Em 1963 ocorreu uma grande erupção em que ele encolheu 126 metros. Atualmente ele tem 3142 metros de altitude.


Após o pôr-do-sol








Pescador em Gili Air


Vendedora em Gili Air. Assim como em Lombok, a mair parte da população é muçulmana.


Meninas brincando na areia.


Crianças





Um dos principais meios de transporte na ilha é a charrete. O interior da ilha é bem rural, com casas, plantações e criações de animais.


Outro meio de transporte bastante usado é a bicicleta.


Construção de barco em Gili Air


De uma maneira geral, na Indonésia as pessoas são fanáticas por celulares.


Estas fotos foram tiradas no barco, na viagem de volta para Lombok:









No dia 29/08 de manhã cedo, deixamos a Gili Air e retornamos de barco para Lombok. Chegando em Bangsal, pegamos um bemo até Mataram, onde passamos na casa em que havíamos ficado antes, para pegar uma mochila que havíamos deixado lá. De Mataram é Lembar dividimos um taxi com o Arta e a Zizi. E em Lembar pegamos o ferry para Bali. Após umas 4 horas de viagem chegamos finalmente em Padang Bai, em Bali, onde decidimos passar a noite. Nossos amigos Arta e Zizi seguiram viagem rumo à Java.



Exibir mapa ampliado
As pequenas "Gilis": Mais à leste (direita) está a Gili Air, no centro está a Gili Meno e mais à oeste (esquerda) está a Gili Trawangan. O arquipélago localiza-se próximo do litoral noroeste de Lombok.


A ilha de Lombok, na Indonésia.


DICAS:
- Os barcos públicos que fazem o trajeto entre Bangsal, em Lombok, até a Gili Air, custam somente 8.000 rupiah (pouco menos de 1 dólar). Porém, os horários são restritos e os barqueiros e intermediadores tentam empurrar os barcos privados, que são bem mais caros.
- A Gili Air é bastante tranquila. Dizem que a Gili Meno também é tranquila e que a Gili Trawangan é para quem gosta de agito e festas.
- Teoricamente, pode-se acampar em qualquer terreno aberto, ao longo da Gili Air. Porém, dependendo do lugar, pode não ser seguro deixar a barraca com todas as coisas dentro enquanto se sai para passear durante o dia. Por este motivo, nós conversamos com o dono de um restaurante, que nos deixou acampar gratuitamente no jardim do restaurante, contanto que nós fizéssemos algumas refeições lá. Assim, tínhamos nossa barraca e nossas coisas vigiadas durante o dia, já que sempre havia gente trabalhando no restaurante.

Gunung Rinjani - Lombok - Indonésia

Gunung significa montanha em `bahasa indonesia´, a língua oficial da Indonésia. A Gunung Rinjani é a mais alta da ilha de Lombok, com 3726 metros de altitude. Ela é, na verdade, uma das montanhas que compõem a borda de uma gigantesca cratera vulcânica. Dentro desta enorme cratera existe um grande lago e, no centro, um vulcão menor, de formação mais recente, ativo. A região está protegida por um parque nacional, Taman Nasional Gunung Rinjani (Obs.: “Nacional” em `bahasa indonesia´ se escreve com “s”. Portanto: “nasional”. Parece estranho, mas é assim!), e oferece ótimas possibilidades de trekking, que dão acesso ao lago (Danau Segara Anak), às nascentes de águas termais e ao cume do Rinjani.

Passamos um dia na cidade de Mataram, junto com nossos amigos indonesianos Arta e Zizi, para organizar os detalhes necessários para a caminhada que estaríamos fazendo nos próximos dias. Um amigo do Arta havia indicado um grupo de montanhismo que poderia nos ajudar. Conversamos com eles, que se dispuseram a ir junto com nós, como “guias”. Apenas teríamos que pagar o transporte e a comida deles. Achamos uma boa idéia ter a companhia deles. Assim, não teríamos problemas em encontrar o início da trilha e também nos sentiríamos mais tranquilos, por eles serem locais, considerando que há uma pressão local para se contratar guias e também que já houveram casos de assaltos nesta caminhada. No entanto, já no primeiro dia de caminhada percebemos que a companhia deles não era importante. O caminho é muito bem marcado e bastante frenquentado. Sempre estávamos cruzando com diversos grupos de excursões guiadas e com carregadores, de forma que não havia nenhuma dúvida sobre o caminho a ser seguido. No segundo dia, nossos “pseudo-guias” (nossos companheiros do grupo de montanhismo), que vinham em um ritmo muito fraco, regado à alcool & CIA, desistiram da caminhada retornaram para Mataram. A partir daí, seguimos então somente nós (eu, a Deise, o Arta e a Zizi), sem o lastro dos falsos montanhistas. Passamos uma semana na montanha, conhecendo lugares fantásticos, quase irreais, com uma paisagem que parece de outro planeta.


DIA 1 (19/08/2010):

No início da tarde pegamos um bemo (o transporte público da indonésia: uma espécie de van) e, em seguida, uma caminhonete, rumo a pequena cidade de Sembalun Lawang (à 1150 metros de altitude), nosso ponto de partida para a caminhada. Assim, após algumas horas de viagem, por volta das 16:00 estávamos colocando os pés na trilha. Cerca de 2 horas de caminhada nos levou até o primeiro local de acampamento, chamado POS 2 (à 1500 metros de altitude). Já estava escurecendo quando chegamos. Montamos nosso acampamento e fizemos o jantar.

Na trilha, durante o primeiro dia de caminhada


Quando estava anoitecendo, o céu limpou e nós tivemos a primeira visão do Gunung Rinjani (3726m)


DIA 2 (20/08):

Desmontamos o acampamento de manhã cedo, arrumamos nossas mochilas e continuamos a caminhada. Em aproximadamente 4 horas de subida, chegamos no próximo local de acampamento, chamado Plawangan (2640m). Este é o acampamento base utilizado para subir ao cume do Rinjani. Eu e a Deise descansamos durante a tarde, nos preparando para subir a montanha no dia seguinte. O Arta e a Zizi fariam um dia de descanso, nos esperando no acampamento, e somente subiriam ao cume no outro dia.

Durante toda a caminhada sempre estávamos cruzando com várias excursões com guias e carregadores. Os carregadores indonesianos utilizam um método que a princípio parece ser um tanto desconfortável: Um pedaço de bambu, onde, em cada uma das extremidades, eles amarram a carga a ser levada.


Borboleta


Nosso acampamento em Plawangan (2640m). Ao fundo está a crista oeste do Rinjani, por onde se faz a subida até o cume.


Pôr-do-sol em Plawangan





DIA 3 (21/08):

Acordamos às 2:30 da madrugada, tomamos um rápido café da manhã e nos preparamos para sair. Deixamos a barraca às 3:00 e começamos a subida. Havia uma linha luminosa das lanternas de dezenas de pessoas subindo a montanha em meio a escuridão da noite. A subida do Rinjani é feita geralmente durante a noite, para chegar de manhã cedinho no cume e em seguida descer. Isso deve-se ao fato de que, quase que rotineiramente, o tempo fecha por volta das 10:00 da manhã e permanece nublado durante o resto do dia.

O início da subida é razoavelmente inclinado e escorregadio. O caminho segue zizagueando por uma rampa de pedras soltas até atingir a crista oeste da montanha. A partir daí o subida segue diretamente pela crista. Inicialmente a crista não é tão inclinada e dá para progredir bem. Porém, quando se chega no último trecho, a inclinação aumenta e as pedras soltas fazem com que a subida seja bastante escorregadia: Dois passos para frente e um para trás, e assim fomos subindo lentamente. O vento dava uma sensação térmica de bastante frio. Levamos em torno de 1 hora para vencer este último trecho e finalmente chegar no cume. Eram 6:20 da manhã e o sol estava nascendo. Fizemos a subida em 3 horas e 20 minutos, vencendo um desnível de cerca de 1100 metros.

O amanhecer visto do cume do Rinjani (3726m) foi incrível. Depois de tirar várias fotos começamos a descida. É possível descer rapidamente, praticamente esquiando pelas pedras soltas. Porém, nós tentamos descer o mais devagar que podíamos, parando inúmeras vezes para curtir o visual fantástico e tirar fotos.

O tempo já estava totalmente nublado quando chegamos de volta no acampamento. Passamos a tarde descansando e de noite fomos dormir cedo, para recuperar o sono.

Durante a subida do Rinjani, superando uma interminável rampa de pedras soltas.


Os primeiros raios de luz, antes do dia nascer.


Durante a subida


Vista um pouco antes de chegar no cume


O nascer do sol, visto do cume. Ao fundo pode-se ver o litoral nordeste de Lombok e a ilha Gili Sulat.


A enorme cratera e o lago Segara Anak, vistos do cume. No centro da cratera está o Gunung Baru, um pequeno vulcão ativo. Ao fundo, pode-se ver a sombra do Rinjani, projetada no horizonte.





No cume do Rinjani (3726m)


No cume do Rinjani. Lá embaixo está o lago Segara Anak e o Gunung Baru.





Vista das montanhas que fazem a borda da grande cratera. Abaixo, entre as nuvens, está o lago Segara Anak. E ao fundo, no litoral noroeste de Lombok, estão as três famosas ilhas “Gilis”: Gili Air, Gili Meno e Gili Trawangan.


Durante a descida


Visual durante a descida, olhando para o norte. Ao fundo está o mar.


Vista da cratera e do lago Segara Anak.


Vista para o nordeste de Lombok. Onde está o reflexo do sol no mar, pode-se ver duas pequenas ilhas, chamadas Gili Lawang (à esquerda) e Gili Sulat (à direita).


A enorme cratera, com o lago Segara Anak e o vulcão Baru no centro.





O Gunung Baru (2363m) é um vulcão ativo. Ocorreu uma explosão no início deste ano (2010), que abriu esta cratera lateral, que pode ser vista no lado direito da foto, onde está saindo fumaça.


O Gunung Rinjani (3726m). A subida ao cume é feita por esta crista que se vê no lado esquerdo da foto. Esta foto foi tirada durante a descida da montanha.


DIA 4 (22/08):

Foi a vez do Arta e a Zizi subirem a montanha. E enquanto isso, nós aproveitamos para dormir até tarde. Pelo meio da manhã eles retornaram do cume. Almoçamos e eles descansaram um pouco. E então, no início da tarde, desmontamos o acampamento para caminhar até nosso próximo destino. Em cerca de 2 horas de descida chegamos no Danau Segara Anak, um lago que está dentro da enorme cratera vulcânica. Acampamos na beira do lago, que está à 2000 metros de altitude.

Durante a caminhada


Cruzando uma pequena ponte de madeira


O lago Segara Anak quase sempre está coberto pela neblina.


DIA 5 (23/08):

Passamos o dia por perto do acampamento, curtindo o visual e tirando fotos. Fomos passear nas fontes de águas termais que estão à uns 10 minutos de caminhada. As fontes estão na nascente de um rio, com várias piscinas naturais e cachoeiras. Uma das cachoeiras é perfeita para banho. A água desce quente pela cachoeira, ao mesmo tempo que brota também água quente pelo fundo da piscina que está logo em frente.

De manhã cedo é um dos poucos horários que não há neblina.


O lago Segara Anak visto de manhã cedo.


O lago Segara Anak está à 2000 metros de altitude. À esquerda, no fundo, está o Gunung Rinjani (3726m) e, à direita, pode-se ver o Gunung Baru (2363m).


Gunung Baru refletido no lago.


Gunung Baru (2363m)


Nosso acampamento. Da esquerda para a direita: Zizi, Arta, Deise e eu. Logo atrás está o lago, escondido no meio da neblina.


Foto noturna do lago Segara Anak.





Tirando fotos do vulcão Baru.





Meninos pescando no lago. É comum as pessoas que moram nos vilarejos ao redor da montanha subirem até o lago para passar alguns dias pescando.


Um bando de macacos vive ao redor da área de acampamento. Eles estão sempre atentos a qualquer oportunidade para roubar alguma comida. E quando os grupos de excursões deixam o local, eles fazem a festa, comendo os restos de comida e lixo abandonado.





Este é o chefe o bando, querendo mostrar serviço e tentando proteger os outros. Ele ficou bravo quando eu me aproximei demais.


O rio com piscinas de águas termais.


Cachoeira de águas termais.


A água desce quente pela cachoeira, ao mesmo tempo que brota na piscina logo abaixo.


Flor


DIA 6 (24/08):

Uma das excursões guiadas que passou pela área do acampamento nos deixou bastante comida de presente. Com isso pudemos ficar mais um dia, aproveitando este belo lugar. Novamente fomos para as fontes de águas termais e passamos o dia por perto do acampamento.


DIA 7 (25/08):

Tivemos que partir, pois a comida já estava acabando. Desmontamos o acampamento de manhã cedo e iniciamos um longo dia de caminhada. Subimos pela encosta até a borda da cratera (Crater Rim), onde chegamos em cerca de 3 horas de caminhada. Tivemos lindas vistas do lago e das montanhas neste trecho. Após comer um breve lanche, começamos então a descer pela face norte. Foi uma longa descida da borda da cratera (2640m) até a pequena cidade de Senaru (600m). Mais de 2000 metros de desnível em 4 horas de caminhada. Assim, depois de um total de 7 horas de caminhada chegamos finalmente em nosso destino final. Era final de tarde. Jantamos em um restaurante e o dono nos deixou dormir de graça, ao lado do restaurante, dentro da sala do escritório de sua agência de turismo.

Durante a subida até a borda da cratera.


A cratera, com o lago Segara Anak e o vulcão Baru





No início da descida, logo após cruzar a borda da cratera.


No dia seguinte (26/08) acordamos cedo e deixamos Senaru, rumo a ilha Gili Air, no litoral noroeste de Lombok.

De manhã cedo, em Senaru, tivemos ótimas vistas das montanhas por onde caminhamos nos últimos dias:

As montanhas que formam a borda da grande cratera. O Gunung Rinjani pode ser visto à esquerda.


O Gunung Rinjani (3726m), visto de Senaru.



Exibir mapa ampliado
O Gunung Rinjani e a enorme cratera vulcânica, onde está o lago Segara Anak.


A ilha de Lombok, na Indonésia.


DICAS:
- Esta caminhada pode ser feita tranquilamente de forma autônoma, sem guias e carregadores, por qualquer pessoa que já tenha alguma experiência mínima de trekking. No entanto, é bastante difícil conseguir as informações básicas necessárias, pois existe uma forte pressão local para que se contrate os serviços de guias e carregadores. Mas, ao meu ver vale a pena, pois caminhar de forma independente é muito mais prazeroso e gratificante.
- A travessia pode ser feita igualmente em ambos os sentidos, de Sembalun Lawang para Senaru (como nós fizemos) ou de Senaru para Sembalun Lawang.
- A taxa de entrada do parque nacional onde está o Rinjani custa 20.000 rupiah (2,25 dólares) para estrangeiros e 2.500 rupiah (0,30 dólar) para indonesianos.