Mostrando postagens com marcador - Marrocos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador - Marrocos. Mostrar todas as postagens

Fez - Marrocos

No dia 10/03/2011 nós pegamos em Girona um vôo para Fez, no Marrocos. Esta era a segunda vez que eu e a Deise íamos à Fez e também já conhecíamos relativamente bem o Marrocos. No entanto era a primeira vez da Inês e da Nanda. Para elas tudo era novidade e, por isso, no princípio estavam um pouco assustadas.

Chegamos de noite no aeroporto de Fez e negociamos um taxi para a Medina. Não tínhamos nenhuma reserva de hotel. O taxi nos deixou na entrada da Medina e a partir daí saímos caminhando pelas ruelas em busca de uma pousada. Depois de longas andanças, pesquisas e negociações, decidimos ficar no mesmo lugar onde já tínhamos ficado na outra vez que estivemos em Fez, dois anos atrás. E uma vez instalados, saímos para jantar os tradicionais cuscuz e tagine. Já era tarde e as ruas estavam vazias. Depois de jantar fomos descansar. Tinha sido um longo dia.

Passamos 5 dias em Fez, passeando, caminhando pela Medina e arredores, aproveitando a culinária marroquina e olhando o comércio local, com suas inúmeras lojas de produtos típicos. No terceiro dia trocamos de hotel, pois encontramos outro, mais confortável e um pouco mais barato, localizado próximo da entrada da Medina. E assim os dias foram voando.

Fez, vista do telhado no nosso hotel

Setti Fatma - Marrocos (parte 19)

No dia 11/02/2009 deixamos Casablanca e fomos de ônibus para Marrakech. Assim, de volta em Marrakech, depois de mais de um mês de viagem, completamos nosso grande circuito pelo Marrocos. No entanto, tínhamos ainda alguns dias no Marrocos, os quais aproveitamos para passear nas montanhas perto de Marrakech.

Assim, no dia seguinte (12/02), resolvemos conhecer Setti Fatma, um pequeno povoado no Gran Atlas, à uns 60km de Marrakech, ao final da estrada do Vale de Ourika. Setti Fatma é ponto de partida para várias caminhadas interessantes. Passamos duas noites em Setti Fatma.

Aproveitamos a tarde do dia em que chegamos em Setti Fatma para caminhar pelo vale, rumo ao oeste.


Setti Fatma e as montanhas do Gran Atlas







Vale ao oeste de Setti Fatma


Mulheres lavando roupas no rio








No dia 13/02 fizemos outra caminhada. Desta vez seguimos por um outro vale, ao leste de Setti Fatma.





Povoado ao leste de Setti Fatma






No final deste vale, ao leste de Setti Fatma, podemos ver um outro povoado.


Seguimos subindo até alcançar a neve








No dia 14/02 acordamos cedo e fomos conhecer as "sete cascatas" que estão ao lado do vilarejo. Após essa rápida caminhada, deixamos Setti Fatma e voltamos para Marrakech. Nossa bela jornada pelo Marrocos estava terminando. No dia 16/02 pegamos o vôo de volta para Barcelona.


Casablanca - Marrocos (parte 18)

Casablanca é a maior cidade do Marrocos, com 3,8 milhões de habitantes. Expandiu-se rapidamente durante a primeira época do protetorado francês e segue atraindo a população pobre do campo, que sonha com uma vida melhor. Alguns conseguiram e exibem orgulhosos sua nova riqueza, porém a enorme maioria se aglomera nas áreas pobres da periferia. É uma cidade que apresenta vários problemas sociais.
Chegamos em Casablanca no dia 10/02/2009, vindos de trem desde Rabat. Nossa idéia era fazer apenas uma visita rápida nesta grande metrópole. Assim, caminhamos bastante pela cidade e, já no dia seguinte, deixamos Casablanca rumo à Marrakech.



A Mesquita de Hassan II, construída pelo rei Hassan II, é a terceira maior mesquita do mundo. Este moderno edifício foi desenhado por um arquiteto francês, apresenta uma elaborada decoração e se eleva ao lado do mar, sobre um afloramento rochoso.



A enorme torre da Mesquita de Hassan II, com 210 metros de altura.





A porta de entrada da mesquita.



















Detalhe dos azulejos, na Mesquita de Hassan II



Rabat - Marrocos (parte 17)

Rabat, com cerca de 1,7 milhões de habitantes, é a capital do Marrocos.
No dia 09/02/2009 pegamos um ônibus de manhã cedo em Chefchaouen e fomos para Rabat. Nos hospedamos num pequeno hotel na medina e passamos a tarde caminhando pela cidade. Não tínhamos muito tempo e também não desejávamos estender muito nossa visita a esta grande cidade. No dia seguinte de manhã já deixamos Rabat e fomos de trem para Casablanca.



Kasbah des Oudaias, em Rabat


A muralha da kasba


Vista da kasba, onde o (rio) Oued Bou Regreg desagua no mar.


Do outro lado do rio, também de frente para o mar, está a cidade de Salé.


Ruas estreitas dentro da kasba


Portas das casas dentro da kasba



Detalhe da "mão-de-Fatima" numa porta


Mulher, na entrada da kasba Oudaias



Le Tour Hassan (Torre Hassan) é o monumento mais famoso de Rabat. Este minarete começou a ser construído pelo sultão almohade Yacoub al-Mansour em 1195 e teria que alcançar os 60 metros de altura para converter-se no mais alto do mundo muçulmano. No entanto, os grandiosos planos do sultão se frustaram com sua morte quatro anos mais tarde, e a construção nunca se acabou, sendo abandonada aos 44 metros. Junto à torre havia uma mesquita, que foi destruída num terremoto em 1755 e atualmente somente restam suas colunas.

Torre Hassan




O mausoléu de Muhammed V, de mármore e construído em estilo marroquino tradicional, está ao lado da Torre Hassan. Aqui estão enterrados o avô e o pai do atual rei.


Mausoléu de Muhammed V (à direita) e a Torre Hassan (ao fundo).

Chefchaouen - Marrocos (parte 16)

Chefchaouen é uma cidade de 45 mil habitantes, localizada nas encostas da Cordilheira do Rif, no norte do Marrocos. Os habitantes locais seguem utilizando o nome original da cidade, Chaouen, que significa "cumes", "montanhas". Durante a ocupação espanhola a grafia foi alterada para Xaouen e, em 1975, foi finalmente rebatizada como Chefchaouen (que significa "observa as montanhas").
A cidade foi fundada em 1471 e utilizada como base pelas tribos bereberes do Rif em seus ataques aos portugueses instalados em Ceuta. O povoado prosperou e cresceu consideravelmente com a chegada em 1494 de refugiados muçulmanos e judeus, que fugiam da perseguição no sul da Espanha. Estes construíram suas casas em estilo hispânico. A cidade permaneceu isolada até que em 1920 foi ocupada por tropas espanholas. Em sua chegada, os espanhóis se surpreenderam aos perceber que os judeus ainda falavam um dialeto do castelhano medieval. Na década de 1920 ocorreu a Guerra do Rif, onde os espanhóis foram temporariamente expulsos de Chaouen. Porém, pouco depois voltaram e não se retiraram mais até a independência do Marrocos em 1956.
Nós chegamos em Chaouen debaixo de chuva, na noite de 04/02/2009, vindos de Fez. O tempo seguiu chuvoso nos dias seguintes que passamos por lá, como é de costume nesta época do ano. Porém nada nos impediu de aproveitar bastante, conhecer esta bela cidade e fazer algumas caminhadas por seus arredores. Na madrugada do dia 09/02 deixamos Chaouen e seguimos viagem.


Chefchaouen









Chefchaouen está localizada nas encostas da Cordilheira do Rif.

Na região há um enorme cultivo de quif (cannabis), que é uma antiga tradição no norte do Marrocos. O haxixe é produzido a partir do quif . A produção e o consumo de quif e haxixe na região são extensos. É uma tradição entre a população local, mas que também atrai muitos estrangeiros, que vem para Chaouen em busca da droga.

As casas da medina de Chefchaouen são todas pintadas de azul





Mulher vendendo ervas e verduras










Ladeiras de Chefchaouen: A cidade está numa encosta montanhosa bastante inclinada.



Criança correndo










Portas de Chefchaouen:








Detalhe da "mão de Fátima" em uma porta





Nosso jantar vegetariano: omelete de legumes, sopa de legumes, pão e chá de menta.

Mulheres em traje tradicional da região do Rif.


Chefchaouen ao fundo.


Cabra


As encostas rochosas ao lado de Chefchaouen, onde existem algumas vias de escalada em rocha.
No dia 08/02 caminhamos até o pequenino povoado de Aïn Tissimlane, mais alto que Chefchaouen, no meio das montanhas do Rif.

Habitantes locais viajando em burros.





Acima de Aïn Tissimlane, acima da linha da neve.


As montanhas do Rif, no inverno.


Fomos subindo até onde a neve e o tempo ruim nos permitiu.